Volúvel

Permanente só a mudança, é saudável sair da zona de conforto...

sábado, 17 de setembro de 2011

O potencial da meditação

O potencial da meditação

( Adaptado de “Aprendendo a Meditar” de David Fontana )


Apresentada de forma simples, meditação é a experiência da natureza ilimitada da mente, livre da freqüente tagarelice mental.
Pense por um momento no céu. Se o céu estivesse sempre coberto de nuvens, jamais poderíamos enxergar sua verdadeira natureza. Sopre as nuvens para longe e, magicamente, você experimentará a vastidão azul do céu em toda a sua beleza. Quando a mente está continuamente nublada por pensamentos, não somos capazes de experimentá-la por inteiro, mas apenas as nuvens que a cobrem.

E por que deveríamos desejar experimentar a mente em si mesma e por si mesma? Ela representa nossa verdadeira natureza, calma e serena, desanuviada das diversas ansiedades e desejos, esperanças e medos que geralmente ocupam nossa atenção. Experimentar a mente desanuviada é sentir-se plenamente vivo e, ao mesmo tempo, profundamente em paz.

A meditação traz muitos benefícios para o corpo e mente, mas todos dependem da habilidade de experimentar o estado de estar alerta e, simultaneamente, em paz. Um modo de entender isso, é imaginar a mente como um lago no qual, durante muitos anos, ficamos agitando a lama com nossa tagarelice mental. Logo que cessa a agitação e a lama assenta no fundo, o lago se torna limpo. Nesse momento, não apenas podemos ver a água pura e límpida como é, mas também apreciar outros prazeres como saciar a sede e banhar-se. Sua clareza e limpeza nos permitem ver até o fundo do lago e, lá, descobrir um novo mundo de interesse e surpresa. Quando a mente se torna calma e silenciosa na meditação, chegamos a uma compreensão bem mais profunda de nós mesmos e da nossa própria natureza.

Acalmando e silenciando os pensamentos, a meditação também silencia e acalma as emoções. Pensamento e emoção estão estreitamente ligados nas nossas vidas cotidianas. Acostumada a remoer memórias dolorosas, preocupações atuais e futuras, a mente induz emoções como arrependimento, raiva e medo. Quando a mente entra em meditação, as emoções experimentam novo sentimento de paz. Mesmo quando surgem pensamentos perturbadores, somos capazes de observá-los objetivamente, sem nos identificarmos ou perdermos neles. Como resultado, as emoções indesejáveis diminuem. No centro de tudo, permanece a tranqüilidade da mente e dos sentimentos. Pensamentos potencialmente perturbadores passam pela mente como nuvens pela face do sol e são substituídos pela imparcialidade, que é apenas possível quando estamos em paz.

A meditação jamais pode ser considerada como técnica externa, como aprender uma língua estrangeira ou dominar o computador. Ela é, em essência, uma descoberta de algo que sempre esteve dentro de nós. É como abrir as páginas de um livro do qual gostamos imensamente, mas deixamos de lado. Isto não significa que com a meditação passamos a ter a mente de uma criança. A meditação não nos pede a renúncia de nossas experiências de vida, nem o temor do poder do pensamento.
Ela também não nos pede para tornarmos pessoas diferentes ou menos interessantes do que somos agora. Logo que a meditação termina, a mente pode retornar aos planos e preocupações do seu modo usual de ser – mas, agora, com clareza, poder e maior habilidade para enfrentar os desafios e frustrações que a vida continuamente nos impõe.

A meditação não nos afasta do mundo, mas nos ajuda a nos tornarmos pessoas mais lúcidas e eficazes. Ela também nos capacita a nos tornarmos mais sensíveis e compassivos em relação às pessoas. Desenvolve senso de unidade e interdependência de todas as coisas e uma ampla percepção do significado de ser humano. Com essa habilidade e percepção aumentadas, surge um sentimento intensificado de auto percepção e auto-aceitação. Realmente, pela primeira vez percebemos o mistério e a natureza preciosa da vida.

Benefícios mentais

A meditação resulta em autoconhecimento e entendimento. Também proporciona acesso às habilidades criativas e transformadoras, latentes em cada um de nós.

A mente se torna silenciosa, cresce a percepção mais profunda da nossa parte mais essencial que determina muitas esperanças, ansiedades, gostos, desgostos, outras características pessoais importantes e, talvez, os segredos de ser. O místico russo Georgei Gurdieff comparou a mente a uma casa, e sugeriu que nossa falha em explorar seus níveis mais profundos é como viver em um único cômodo, em vez de percorrer os corredores espaçosos de um cômodo a outro.

Os principais benefícios mentais da meditação são: tranqüilidade, paciência, concentração, memórias intensificadas e maior entendimento e simpatia pelos outros.
1 – A tranqüilidade surge do estado alerta e pacífico inerente à meditação. Neste estado, aquele que medita está no papel de observador, consciente do que quer que surja na mente, mas desapegado e não identificado com aquilo. Pensamentos, emoções, sentimentos e memórias são vistos sem julgamento e lhes é permitido entrar e sair da percepção, como imagens em uma tela. Essencialmente, quando meditamos nos tornamos cientes de que, embora tendo esses pensamentos e sentimentos, eles não são quem nós somos. São eventos transitórios na nossa vida mental, cujo poder sobre nós está em proporção direta à força do nosso apego ou aversão em relação a eles. A identidade verdadeira encontra-se além dessas experiências passageiras. Isso não significa que aquele que medita se torna insensível ao prazer e a dor; significa apenas que eles não assumem mais o controle.

2 – A paciência surge como conseqüência do ato de sentar em paz, em contraste com o ritmo frenético no qual a maioria vive normalmente. O meditador torna-se ciente da “atualidade” essencial da existência. Tudo o que temos é o instante de cada momento presente. Preocupação com o futuro e super preocupação com o passado, são vistos como distrações artificiais. A vida é experimentada em ritmo mais suave e com maior equanimidade.
O estresse é reduzido tanto para nós, quanto para os outros, proporcionando uma vida mais clara e julgamento mais objetivo. A pressa é vista como contraproducente. Com a paciência, surge maior habilidade de separar o que é importante do que não é.

3 – A concentração permite a prática de ser mais atento. Os elementos geralmente dispersos da nossa atenção são reunidos e focalizados, clara e calmamente, sob um único estímulo. Sempre que a mente vagueia, gentilmente, é trazida de volta para o foco. Gradualmente, à medida que a mente se torna concentrada, ela se acalma e se torna tranqüila.

4 – A memória é a quarta chave para o benefício mental. Grande parte de nossa inabilidade em rememorar coisas origina-se, em primeiro lugar, da falta de atenção nelas. Com freqüência, a mente está pensando sobre algo completamente diferente e, na prática, funcionamos como autômatos. Pior ainda, não raro atentamos para várias coisas ao mesmo tempo, sem nos concentrarmos precisamente em nenhuma. A meditação treina a mente para estar no momento presente, focalizada sobre o que quer que esteja no centro da percepção. Em conseqüência, o que experimentamos é registrado nos armazéns da memória. Junto com a prática de permanecer atento, a meditação nos ajuda a usar a mente de modo mais eficaz.

O maior entendimento e simpatia em relação aos outros se baseia, em parte, no maior entendimento e simpatia em relação a nós mesmos. Com a meditação surge um melhor entendimento e percepção de nós mesmos, aumentando nossa compreensão em relação às outras pessoas. Percebemos que o que vemos dentro de nós também está presente nas outras pessoas, porque elas têm as mesmas emoções e sentimentos. Cometem os mesmos erros, buscam as mesmas metas e podem mostrar a mesma compaixão e generosidade. Mesmo se considerarmos que não há necessidade delas sentirem raiva e medo, podemos aceitar a realidade desse sofrimento em suas emoções.

Frequentemente surge a percepção da unidade e interdependência de todas as coisas. Isso conduz a um reconhecimento de que prejudicar os outros é prejudicar a si mesmo. Há uma crescente percepção de humanidade que conduz naturalmente ao desenvolvimento da não violência, interesse e respeito por tudo o que é vivo.

O potencial da meditação contribui para uma vida mais plena de significado e de paz.
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Adaptado de “Aprendendo a Meditar” de David Fontana
Foto: disponibilizada por Clix

Comece pela Concentração


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Não sabe por onde começar? Comece pela Concentração
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Toda a base do trabalho interno, o trabalho de autodescoberta, tem um

início pela prática da CONCENTRAÇÃO.

Praticar a concentração é buscar o VAZIO dentro de nós constantemente, a

cada instante de nossas vidas. Não apenas quando estamos meditando ou

fazendo algo "especial". A concentração em nós mesmos serve para que

estejamos inteiros em cada atividade que estivermos fazendo, a cada instante,

em cada momento. Este vazio é o infinito que nos dá o senso de existir. Todos

temos a capacidade de buscar isso e nos ater a esse vazio. É preciso prática e

vontade. É algo difícil porém totalmente possível se dermos continuidade.

Podemos começar percebendo nossas batidas do coração, sentindo esse pulsar

interno. Esse é um ponto de concentração. Também podemos nos ater ao

zumbido que temos dentro da cabeça, um ssssssssss constante, o som

produzido pela Glândula Pineal, localizada no centro do cérebro. Muita

gente acredita que ouvir esse zumbido no ouvido seja algum problema

do aparelho auditivo ou alguma doença mental. Esses enganos são

parte da desinformação a respeito do que significa esse som dentro de nós.

O ssssssssss é o som do silêncio interior e nos coloca em contato com a

essência, em níveis mais elevados de vibração dentro de nós. Esse é outro

ponto no qual podemos nos concentrar dentro de nós para manter a

concentração.

Podemos ainda buscar a própria respiração e nos concentrarmos nela para

criar uma aproximação com nossa realidade interna. Esse é o objetivo da

concentração: nos aproximar de nós mesmos.

Esses 3 pontos, tanto o coração, quanto o som da Glândula Pineal, como

também o movimento da respiração podem ser o ponto de partida para

praticarmos a concentração, a busca pelo silêncio mental. Devemos escolher

um deles e nos ater a cada instante do dia, para poder observar nossos

movimentos interiores.

Percebendo-nos, podemos estar mais atentos a cada atividade que estivermos

realizando, sem que pensamentos, sensações, ou outras distrações nos

atrapalhem, nos tirem dessa luta pelo equilíbrio. Pois é quando começamos a

praticar a concentração que percebemos como somos interrompidos por

nós mesmos quando estamos fazendo algo, qualquer coisa. O quanto somos

múltiplos e vivemos com a mente "voando".

Então pare por um instante. Pode ser agora. E experimente nesse

momento concentrar-se em si mesmo...


Perceba a respiração, respire mais profundamente, busque um centro de

equilíbrio enquanto vai começando a sentir cada parte do seu corpo ao

mesmo tempo. Porém, concentre-se apenas em um ponto dentro de si.

Logo que começamos a nos concentrar percebemos quanto "falatório mental",

quantos pensamentos invasivos passeiam pela mente, coisas banais, as

preocupações, alguns desconfortos ou outras interferências que chegam pelos

5 sentidos.

Se praticar com mais atenção a concentração em si mesmo, começará a sentir

que existem forças involuntárias dentro de nós, nossas mãos não param,

pernas e pés querem mover-se quase involuntariamente, sentirá até coceiras,

perceberá outros cheiros, experimentará sensações diversas, ansiedade,

angústia... E todas essas reações internas tem base dos defeitos

psicológicos. São reações involuntárias do ego ou dos milhares de "eus" que

carregamos dentro de nós. Os eus aprisionam a essência, que podem ser

libertas com a prática contínua de Morte ao Ego.


A Concentração é a base para a Auto-observação


Passo a passo, praticando fielmente a concentração, vamos aprendendo a

nos auto-observar e perceberemos como somos de fato internamente, a cada

instante e a cada situação. Que tipo de reações temos, como pensamos,

que tipo de sentimentos e sensações carregamos dentro de nós. Se formos

sinceros e nutrirmos a vontade de nos autodescobrir, veremos o quanto somos

volúveis e duros ao mesmo tempo, instáveis e estagnados, extremistas,

equivocados, atrapalhados, teleguiados, autômatos.

E então podemos perceber como está estruturada a nossa psicologia.

Por isso dizemos que tudo o que estiver invadindo ou atrapalhando a busca

pelo vazio, pelo ponto interno, deve ser eliminado com as súplicas à Mãe

Divina, a força de Deus em sua natureza feminina e que pulsa em nós. Pois

a partir de uma sensação, um pensamento, um sentimento, somos levamos

a cometer uma ação, que se vier do ego e não da consciência, será reacionária.

E a ação que provém do ego sempre parte de um conceito, de um sentimento ou um pensamento baseado no erro. E se tornando uma ação, será um erro que será propagado por nossas palavras, por nossos gestos, nossas atitudes. Isso se não for eliminada assim que se manifestar dentro de nós, em sua raiz.

Portanto, o defeito psicológico deve morrer logo no primeiro impulso de manifestação interna. No seu diminuto detalhe... Somente atentos a nós mesmos, Concentrados num ponto interior e nos auto-observando sem pausas é que podemos perceber esses impulsos involuntários querendo o tempo inteiro nos controlar. Um trabalho contínuo de autoinvestigação .



Por exemplo: estamos concentrados aqui, fazendo a leitura deste texto, buscando a atenção nessa atividade. Tudo o que se opuser internamente que não seja esse objetivo é manifestação de um defeito psicológico, que no mínimo, quer tirar-nos a concentração. Então, é preciso desintegrá-lo. E a súplica é a a ação interna capaz de realizar essa tarefa de desintegração. A súplica à divindade é uma ação revolucionária. "Minha Mãe, desintegre esse defeito, destrua esse pensamento!". E imediatamente continuamos concentrados na atividade.


Pois são os pensamentos, os sentimentos e as sensações a porta de entrada para os defeitos atuarem em nós e nos desviar da busca pelo novo, pelo presente, o eterno agora. E para compreendermos mais a fundo o valor dessas práticas é realmente necessário experienciar, aplicar, praticar. A liberdade, a inteligência, a compreensão e a consciência são virtudes que pertencem ao Ser, e conforme vamos eliminando esses defeitos que tapam nossas percepções, vamos acordando capacidades e dons que jamais coseguiríamos acessar sem a eliminação dos eus ou defeitos psicológicos.

Concentrados e suplicantes nos tornamos gradualmente objetivos, decididos, atentos, mais capazes de realizar qualquer atividade, nos tornamos mais inteligentes e passamos a valorizar a essência de todas as coisas. A contemplar a natureza, a ver as situações por ângulos novos e vamos nos colocamos à prova a cada pegada que estendemos ao solo, a cada gesto que emana de nossos corpos, a cada piscar de olhos. E a energia que era desperdiçada em redemoinhos mentais, vamos pouco a pouco entregando ao Ser, a quem de fato ela pertence.

E tudo o mais vem no passo... de agora em agora.

E essas pequenas autodescobertas vão nos transformando de fato.

Então, ainda não sabe por onde começar? Comece pela concentração... a um ponto dentro, dentro de si, que pode ser o som zzzzzzz, a respiração, as batidas do coração...

Há dúvidas? Escreva para Gnose@amormaior.org


A tagarelice interior e a canção psicológica

A tagarelice interior e a canção psicológica

Nesta lição veremos como se manifestam mais duas facetas do ego em nós, as quais na maioria das vezes podem passar como um comportamento normal do ser humano, mas que na verdade são mais duas formas do ego se nutrir de nossa energia e manter-se vivo, além de serem extremamente prejudiciais em vários aspectos de nossa vida.


A tagarelice interior.

A chamada tagarelice interior, como o nome já sugere, é a sucessão de conversas, falas, atos, etc., que ocorrem em nosso mundo interior na forma de pensamentos quando alguém nos faz ou fala algo que não gostamos.
Neste caso, ainda que não digamos nada verbalmente, em nosso interior estamos falando coisas horríveis a esta pessoa, maldizendo-a, humilhando-a, etc., etc.

Por exemplo:
Suponhamos que trabalhamos em uma empresa e que, fazendo uma tarefa qualquer, cometemos um determinado erro. Então nosso patrão nos chama a sua sala e nos repreende educadamente pelo erro.
Isso já pode ser o suficiente para em nosso interior estarmos esfolando vivo a esse homem, humilhando-o e dizendo-lhe horrores, ainda que ao ouvir sua repreensão, exteriormente, apenas nos desculpamos pelo erro e saímos calmamente de sua sala.

E por que isso ocorre?
Porque, devido ao ego, nossa vida emocional se fundamenta na auto-simpatia. Isso significa que só simpatizamos conosco mesmo, com nosso querido ego; e sentimos antipatia e até ódio daqueles que não simpatizam conosco.
O maior problema é que esta tagarelice interior causa muito sofrimento e desgaste psicológico a pessoa que fica nesta condição, pois lhe tira muita energia e acompanha-a todo o tempo.
Além disso, pode trazer problemas na esfera dos relacionamentos sociais também. Uma pessoa que alimenta essa tagarelice interior é como uma bomba que um dia pode explodir.
São conhecidos vários casos de pessoas que eram aparentemente calmas e caladas e, da noite para o dia, foram capazes de cometer terríveis atos de violência.

Então o que fazer em relação a isto?
Ora, já vimos que a tagarelice interior se deve à auto-simpatia, que nada mais é do que um defeito psicológico. Logo a única solução realmente efetiva para resolver isto é aplicar a morte psicológica.
Então quando sentirmos aquele sentimento desagradável que ocorre quando alguém diz ou faz algo que não gostamos, devemos imediatamente aplicar a morte psicológica.
Também devemos aplicar a morte psicológica quando surgirem em nossa mente os pensamentos de ódio, de dizer ou fazer algo a uma pessoa com a qual não simpatizamos.

Além disso, devemos também adotar uma nova atitude mental em relação a isto.
Necessitamos aprender a ver do ponto de vista alheio, assim como saber nos colocar no lugar das outras pessoas.

No exemplo que foi dado, analisando o caso do ponto de vista do patrão, ele agiu corretamente pois sua função é justamente coordenar os trabalhos na sua empresa.
Além disso, se nos colocarmos em seu lugar provavelmente faríamos a mesma coisa, uma vez que o patrão assim como nós, tem suas responsabilidades e precisa cumpri-las também.


A canção psicológica.

A canção psicológica é semelhante à tagarelice interior, pois também se processa na forma de diálogos e falas em nosso mundo psicológico, e também nos causa sofrimento e desgaste.
Mas a canção psicológica tem outros fundamentos que a originam, e freqüentemente é manifestada exteriormente (verbalmente).

A canção psicológica está relacionada a nossa autoconsideração, que se dá especialmente quando nos identificamos conosco mesmo.
Autoconsideração significa sentir piedade de si mesmo, é pensar que sempre nos portamos bem com todas as pessoas e estas não reconhecem isso, não nos dão o valor que achamos que temos, são ingratas, não retribuem os favores que fizemos, que nos devem algo, etc., etc.
Em resumo: no fundo nos consideramos ótimas pessoas que, de alguma forma, somos sempre vítimas das injustiças e maldades das demais pessoas e da sociedade.

Uma forma também muito comum de autoconsideração é se preocupar com o que as outras pessoas podem pensar de nós; talvez pensem que não somos pessoas honradas, sinceras, corretas, justas, etc.

Normalmente uma pessoa que esteja identificada consigo mesma, identificada com sua autoconsideração, tende a exteriorizar isto que está sentindo.
Então é quando surgem aquelas pessoas que sempre repetem as mesmas conversas (a mesma canção psicológica), nas quais revivem fatos passados onde julga que foi injustiçada por outras pessoas, que fez muitos favores a fulano e este não lhe deu o devido valor, que trabalhou muito em seu emprego e seu patrão não lhe paga o que realmente merece, que ajudou muito a beltrano e só recebeu ingratidão, etc.

Este tipo de pessoa repete sempre a mesma canção psicológica toda vez que encontra alguém disposto a ouvi-la e, no seu entender, de compreendê-la.
Com uma pessoa assim é praticamente impossível conversar, pois sempre o diálogo retorna ao mesmo ponto, ao mesmo assunto.

Se uma pessoa vive constantemente sofrendo pelo que lhe devem, pelo que lhe fizeram, pelas amarguras que lhe causaram, nada poderá crescer em seu interior.
Essas pessoas sentem normalmente uma grande tristeza interior, uma sensação de monotonia, um profundo aborrecimento, cansaço íntimo e frustração.
É uma situação muito triste.

Porém, assim como a auto-simpatia, a autoconsideração também é um defeito psicológico que pode e deve ser eliminado através da morte psicológica.
Por isso esteja atento a sentimentos, pensamentos e comportamentos semelhantes ao que vimos sobre a canção psicológica e a tagarelice interior.


DIVINA CIÊNCIA

Afirmações para uma vida abundante;;;;

Já temos prova científica, hoje, daquilo que o esoterismo e as mais antigas religiões vêm nos ensinando, ou seja: o poder da oração, o poder da entrega a Deus (ou Absoluto, Mente Cósmica Universal, Infinita Consciência, como queiramos chamá-Lo). O poder da mente positiva atrai cura, abundância, prosperidade e equilíbrio.

As pesquisas mostram que curam-se mais depressa as pessoas que têm o hábito de orar e meditar. Essas pessoas também encontram mais rapidamente saída para os problemas e são menos propensas a um dos males que mais vem atingindo a humanidade, raiz de muitas doenças psicossomáticas: a depressão.

“Da mesma forma que Deus criou o mundo pelo PENSAMENTO e pela PALAVRA, pode o homem criar o seu mundo como lhe aprouver, pelo seu pensamento e pela sua palavra.” Se tiverdes um conhecimento geral da Doutrina Oculta, sabeis que sois constituídos da forma seguinte:

01
O vosso EU SOU, que é um fragmento do Espírito Divino, denominado o Cristo interno, pelos esoteristas, e o Superconsciente, pela psicologia moderna.

02
A vossa Mente Consciente, que é a sede de vossa Razão ou Consciência exterior, também denominada Inteligência.

03
A vossa Mente Subconsciente, que é a sede da memória e o depósito dos pensamentos, emoções e reações de vosso passado. Nela se acha acumulado tudo o que aprendestes de verdade e de erro em vosso passado.

04
O vosso corpo físico.

As idéias acumuladas em nossa mente subconsciente constituem um fardo . Elas nos levam a repetir condições que já não fazem parte do nosso presente, entravando idéias novas e progressistas do Superconsciente.

As afirmações positivas provocam a manifestação imediata do nosso Superconsciente, desde que estejam embasadas nas leis cósmicas universais e desde que sejam pronunciadas com energia, convicção e SEM ANSIEDADE.

“O sentimento profundo de calma e tranqüilidade absoluta durante o tempo em que fizerdes a vossa afirmação é prova certa de que vosso pedido foi atendido e as forças divinas entraram em ação para executá-lo”.

“ Quando pretenderdes obter alguma coisa do Cristo interno, não abandoneis o vosso pedido enquanto ele não vos der um sinal de que foi aceito. Esse sinal é um sentimento de ABSOLUTA CALMA MENTAL e a convicção íntima de que a dificuldade está resolvida. Quando tiverdes chegado a esse resultado, sentireis uma inefável vibração de HARMONIA com tudo o que vos rodeia, um sentimento da mais perfeita JUSTIÇA reinará em vosso coração e a mais clara percepção da VERDADE brilhará em vossa mente e, acima de tudo, tereis o completo alívio de vosso fardo”.

Escolhemos algumas afirmações com as quais deveremos começar o nosso dia.
Elas deverão ser feitas assim que acordarmos. Poderemos sentar com a coluna ereta e repeti-las.

Seja feita a Tua Vontade hoje! Hoje é um dia de realização completa. Dou graças a Deus pelo dia de hoje. Milagres seguirão milagres e as maravilhas nunca cessarão! A Infinita Inteligência me provê de tudo o que me pertence por direito divino!

Formo agora os meus registros perfeitos por meio do meu Eu Superior – os registros de Saúde, Riqueza, Amor e Perfeita Expressão própria! Espírito Infinito, abri o caminho de maior abundância para mim. Atraio, como um ímã irresistível, todas as dádivas que me pertencem por direito divino!

O Divino Desígnio de minha vida se realiza agora. Ocupo o lugar que me compete e que ninguém mais pode ocupar. Executo agora as coisas que posso efetuar e ninguém mais pode fazer. Desapego-me de tudo o que não for divinamente designado para mim e, neste momento, se realizará o plano perfeito de minha vida.

Todas as portas se abrem para surpresas agradáveis e o Plano Divino da minha vida se realiza rapidamente pela Graça. Vejo agora claramente o plano perfeito da minha vida. O entusiasmo divino me anima e cumpro agora o meu destino supremo! Sou um perfeito instrumento não-resistente para Deus agir e Seu plano perfeito para eu executar se manifesta agora de um modo maravilhoso!

Atraio agora da Substância Universal, com irresistível poder e determinação, aquilo que é meu por Direito Divino. Tudo o que é meu por Direito Divino me é encaminhado agora e me chega com grandes avalanches de abundância, pela graça e de um modo milagroso. Surpresas felizes me sucedem diariamente. “Vejo com admiração o que se acha na minha frente”.

Mantras para perdoar (*) (*) Estas afirmações deverão ser feitas duas vezes ao dia, no mínimo. A limpeza da nossa mente, a purificação dos nossos sentimentos começa com o perdão.

Apelo para a Lei do Perdão. Estou livre de erros e suas conseqüências. Acho-me sob a Graça e não sob a lei cármica. Coloco-me nas mãos do Infinito Amor e da Infinita Sabedoria; que a Idéia Divina se realize agora! Expresso o meu amor e perdão pelos meus pensamentos, palavras e atos, e abençôo a todos os que me causaram sofrimento. Abençoados sejam os que, pelo sofrimento, me ensinaram a amar desinteressadamente os meus semelhantes.

A Luz do Cristo interno dissolve em mim todo temor, dúvida, ódio e ressentimento. O amor divino circula em mim, formando uma irresistível corrente magnética. Só vejo a perfeição e atraio o que é meu por lei divina.

Toda limitação é uma ilusão da mente comum. Sempre há uma saída de toda situação pela graça de Deus. Sou livre para executar a vontade de Deus. Não resisto a esta situação. Coloco-a nas mãos do Infinito Amor e Sabedoria. QUE A IDÉIA DIVINA SE REALIZE AGORA! O que é meu por Direito Divino nunca me pode ser tirado. O plano perfeito de Deus para mim se apóia numa rocha inabalável. Sou rodeado pela Luz Branca de Cristo, através da qual nada negativo pode penetrar.

Sou um ente espiritual; meu corpo é perfeito e formado à imagem e semelhança de Deus. A luz do Cristo interno irradia-se sobre todas as minhas células, vitalizando-as. Dou graças a Deus pela minha irradiante saúde.

Pratique! O mundo precisa de pensamentos positivos! Toda mudança começa dentro de nós!

Fonte - www.cryscrystal

Liberte sua raiva...

Liberte sua raiva: aprenda como lidar com a emoção de modo saudável

Quase sempre reprimida, a raiva é legítima e precisa ser expressa de maneira honesta, se você quiser preservar sua saúde física e menta

Os dentes cerram, o coração acelera, o sangue ferve, o rosto fica vermelho e temos vontade de gritar e, às vezes, até mesmo de pular no pescoço do outro. Atire a primeira pedra quem nunca sentiu raiva, emoção quase sempre reprimida ou disfarçada para não parecermos destemperadas. "Raiva não é agressividade e nem hostilidade, são emoções diferentes", diz Maria Teresa Nappi Moreno, doutora em psicologia clínica pelo Núcleo de Psicossomática e Psicologia Hospitalar da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e autora do livro Raiva, uma das Emoções Ligadas à Gastrite e à Esofagite (Vetor). "Quando mal trabalhada, pode ser expressa por comportamentos agressivos ou hostis".

Para Vera Martins, especialista em medicina comportamental pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), desde crianças somos ensinadas que a raiva é uma emoção negativa, pecaminosa e típica de pessoas mal-educadas. Também acreditamos que se demonstrarmos nossa irritação, ninguém irá gostar de nós. Ou ainda que possuímos algo de ruim que precisa ser contido, do contrário seremos capazes de machucar ou até de matar alguém.

Na realidade, esse sentimento está relacionado a uma manifestação de força e energia, cuja principal função é expressar que algo não está bem, impulsionando-nos a buscar mudanças. "A partir do momento que um evento ou uma pessoa nos fere além do aceitável, vivenciamos um mal-estar que pode variar de uma sensação de aborrecimento, irritação até uma explosão de ira e fúria", afirma em seu livro Tenha Calma! - Como Lidar com a Raiva no Trabalho e Transformá-la em Resultados Positivos (Campus Elsevier).

Emoção benéfica


Seja como for, é bom lembrar que a ira é um sentimento natural a todo ser humano e até pode ser benéfica se for expressa na medida certa. Isso porque nos ajuda a impor limites. "A raiva é um fenômeno universal, tão natural quanto a fome, a solidão, o amor ou o cansaço. A capacidade de sentir e de reagir de alguma forma a esse sentimento faz parte de nós desde que nascemos", afirma o psiquiatra e psicanalista americano Theodore Rubin, autor de O Livro da Raiva (Cultrix).


Os argumentos acima vêm comprovar uma verdade: a ira é legítima e até saudável quando dentro de limites aceitáveis. O que muita gente não sabe, diz a psicóloga Daniela Levy, presidente da Associação de Psicologia Positiva da América Latina (APPAL), é que essa emoção tão discriminada possui aspectos muito benéficos: "Durante muito tempo, o lado bom da raiva foi negligenciado. Mas desde o surgimento da psicologia positiva, há 12 anos, compreendemos que ela tem características salutares que hoje já estão cientificamente comprovadas".

Segundo a especialista, diversos estudos demonstram que nos momentos de fúria ativamos regiões cerebrais relacionadas ao desejo, o que nos ajuda a focar nossas atitudes e a atenção em necessidades imediatas. "Há uma crença deturpada de que quem tem inteligência emocional não manifesta a raiva, principalmente no ambiente de trabalho. Mas há formas e formas de demonstrar a insatisfação. Pontuar que algo não nos agradou não tem nada a ver com ser rude ou grosseiro", afirma.

Quando temos consciência do que nos incomoda, fala Daniela Levy, conseguimos nos relacionar melhor com os outros. Mas, quando vivemos engolindo sapos, corremos o risco de explodir a qualquer momento, perdendo o controle de nossas emoções e descontando no primeiro que passar pela frente.

Soluções que funcionam


Veja sete ideias para lidar com a raiva de maneira assertiva:


· Encare as situações geradoras da raiva;

· Reduza a emoção usando o pensamento consciente;

· Reconheça os sentimentos dos outros e os seus;

· Não fique se justificando nem coloque a culpa no outro;

· Não deprecie a si mesma nem ao outro;

· Administre a crítica, transformando-a em feedback;

· Procure um acordo e a solução.

Fonte: Tenha Calma! - Como Lidar com a Raiva no Trabalho e Transformá-la em Resultados Positivos, Vera Martins (Campus Elsevier).


Conteúdo do site BONS FLUIDO

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Sentir, identificar e liberar....

Sentir, identificar e liberar.... Os sentimentos são para serem sentidos e ponto final, raiva, inveja, cobiça, ódio, mesquinhez, enfim , não importa o rótulo mas tem que ser sentido, concretizado por mim em escrito, afinal não podemos negar, ISSO É DO SER HUMANO, só que quandosentem essas mazelas por nós...Estava em recesso por bons motivos porém tendo que ENTUBAR os percalços que acontecem. Casei, cerimônia simples porém recheada de sentimentos, um discurso lindo do juiz, minha família presente, tudo saiu a contento, saúde mas acho que minha vaidade não deixa passar despercebido as atitudes das "pessoas", qd a "pessoa1" veio começar a falar de relacionamentos anteriores dele já dei logo um corte engrossando o coro com a cunhada e a madrinha de casamento, se fez um pouco de vítima mas F...., falo mesmo, essa semana disse que não seria mais "justiçóide", é assim, via um balão caindo, ligaria logo para a autoridade competente e queria uma solução... AGORA NÃO, se uma pessoa dissesse que gostava de determinada coisa e eu não tentaria até o fim ficar em uma celeuma tentando "vender meu produto", AGORA NÃO MAIS, não quero ser assim, de por hora em diante será assim:
__Adoro jiló...
__Eu não gosto.
E ponto final mesmo, F.... se u o outro gosta ensopado, não tenho de convencê-lo a gostar disso daquilo, gostar ou desgostar de alguém ou não. Ponto final mesmo agora só não queira me convencer, querer que eu coma o bendito jiló, Deus me dê muito equilíbrio para saber sair de determinada situação...
Agora o que eu não entendo é que a "pessoa2" fez questão que a empregada deixasse TUDO um pouco do que teria à mesa para ela e nem ligou para dar um parabéns, NADA, não fez questão de ir nem pelo irmão, deixou bem claro que foi contra a união, vejo-a como recalcada, mal amada, mal comida, DOENTE, POBRE COITADA, INFELIZ mas por outro lado sei que é tudo isso mesmo, estou tripudiando pois sei dos problemas mentais REAIS que tem, eu queria o quê? Deixá-las subjugadas à mim, ETERNAMENTE AGRADECIDAS as minhas atitudes enquanto esteve doente? Prefiro deixá-la ir, ir, e ir, nem me ver, oque tenho que aprender com ela que sei que tenho que aprender que seja sem confronto, que consigamos viver em paz afinal quando casamos o "pacote vem completo", é saber lidar e isso eu quero, não quero sofrer por antecipação, ignorá-la, viver minha vida com meu marido, auxiliar se for preciso e só, não me aprofundar, paixão, só em outras áreas da vida, não vou "viscerar" esses sentimentos, QUERO SER LIVRE!! Afinal com já disse anteriormente EDUCAÇÃO E GRATIDÃO são vias de mão única.
Tchau...